Diagnósticos em Anatomia Patológica
Manual
Prezado(a) Colega,
Com uma experiência de mais de dez anos na prestação de serviços em Anatomia Patológica, queremos nos tornar uma nova referência neste mercado, primando sempre pelos elevados padrões de qualidade, integridade, rigor e clareza na comunicação dos resultados.
Queremos ser reconhecidos pela qualidade e rapidez no diagnóstico. Trabalhamos com profissionais totalmente capacitados e dispomos de uma plataforma que permite total acessibilidade aos resultados a qualquer hora. Além de emitir laudos precisos e rápidos, também nos preocupamos em tratar com atenção e carinho os pacientes.
Possuímos um rígido conjunto de procedimentos técnicos padronizados que visam garantir a total qualidade dos exames que realizamos diariamente, além de uma estrutura que assegura a qualidade e a integridade do processo de diagnóstico.
O DAP foi feito para você, profissional da área médica, que precisa de resultados precisos e detalhados, o que é crucial para um tratamento bem-sucedido. Será um prazer lhe atender!
Dra. Ângela Navarro Gordan
Médica patologista
CRM-PR 22165 / RQE 13592
Responsável Técnica
Dr. George Arouche da Câmara Lopes
Médico patologista
CRM-PR 32957 / RQE 18499
Para os fins deste processo, são adotados os conceitos (C), definições (D) e siglas (S) descritos na tabela abaixo para auxiliar na compreensão e conformidade dos procedimentos.
O fluxograma abaixo apresenta a sequência das etapas realizadas desde a coleta do material, acondicionamento, identificação, transporte e procedimentos realizados no Laboratório DAP, até a entrega final do resultado, a fim de proporcionar uma visão geral.
O Laboratório DAP tem por especialidade a Anatomia Patológica, que determina diagnósticos por meio de exames macroscópicos e microscópios em amostras de células e/ou tecidos, com o objetivo de avaliar lesões e outras anormalidades nas amostras, para prevenir e diagnosticar as diversas patologias. Clique aqui para conhecer os exames realizados atualmente pelo Laboratório DAP.
A qualidade dos resultados dos exames está relacionada com a fase pré-analítica, desde o Preenchimento correto da solicitação de exame como a preparação e identificação do material. Essa etapa deve ser criteriosamente monitorada para evitar erros e não comprometer a qualidade e confiabilidade do exame.
De acordo com a RDC 20/2014, no Art. 28, a procedência é responsável pelo acondicionamento seguro do material a ser transportado de acordo com o seu tipo e classificação. Para garantir a qualidade do diagnóstico é fundamental seguir as orientações abaixo para acondicionamento, identificação e preservação do material.
O procedimento de acondicionamento e identificação do material, deve ser realizado visando a conservação das propriedades biológicas, assim como, a proteção do material, das pessoas e do ambiente durante todas as etapas de transporte até o seu destino final, evitando assim, a inviabilidade do exame.
7.1.1 FRASCO E COLETA
O recipiente utilizado para acondicionamento do material deve ser apropriado, com mecanismo de segurança que impeça o extravasamento da amostra. Importante lembrar que após a fixação o material perde a elasticidade, portanto deve-se utilizar recipientes de fácil retirada. A seguir algumas recomendações:
• Os frascos precisam ter boca larga para permitir a fácil colocação e retirada do material:
• Utilizar de preferência os frascos fornecidos pelo Laboratório DAP. Caso contrário, utilizar frasco rígido com tampa (certificar que o mesmo está vedado);
• O frasco deve ser maior do que o material coletado, para inserir a quantidade ideal de formol tamponado 10% e garantir uma boa fixação;
• Caso a biópsia seja muito pequena recomendamos envolver a amostra em papel filtro antes de ser inserida no frasco, para não ocorrer dano ao material;
• O frasco contendo o material deve ser posicionado verticalmente, para evitar vazamento da amostra e do formol tamponado 10%;
• Em caso de peças cirúrgicas volumosas podem ser encaminhadas em saco de plástico cirúrgico (não utilizar embalagem plástica de outra natureza).
7.1.2 FIXAÇÃO DO MATERIAL
Para um diagnóstico adequado é importante manter a integridade morfológica celular, respeitando os processos de fixação, caso contrário, as células sofrem autólise, o que irá dificultar ou impossibilitar o diagnóstico. Uma fixação eficiente requer que o fixador tenha um pH constante, semelhante ao do sangue (formol tamponado 10%), o que evita que a solução ácida ou alcalina altere os tecidos e prejudique à análise, especialmente em exames de imuno-histoquímica e de biologia molecular. Assim, na correta fixação do material, recomendamos:
• Utilizar formol (de preferência tamponado 10%), fornecido pelo Laboratório DAP. Não utilizar gaze, álcool, soro fisiológico ou qualquer outra substância;
• Inserir a amostra no formol tamponado 10% o mais breve possível após a coleta;
• A quantidade de fixador deverá cobrir totalmente a peça. Considerar:
a) Em caso de biópsia deve ser dez vezes o seu volume;
b) Em caso de peça cirúrgica deve ser, no mínimo, duas vezes o seu volume.
• A fixação do material pode variar de 6 a 24 horas;
• O excesso de fixação (tempo prolongado no formol) danifica a estrutura do material, desta maneira, solicite a coleta para o Laboratório DAP o mais breve possível.
Nota 1: O período em que o material permanece sem ou com excesso de formol pode afetar os exames complementares de biologia molecular e imuno-histoquímica (principalmente os receptores hormonais e Her-2).
Nota 2: Em caso de espécime mamário ou medula óssea, possuem tempo máximo de fixação de até 48 horas, devendo o material ser entregue o mais rápido possível para controle do tempo de fixação.
7.1.3 IDENTIFICAÇÃO DO FRASCO
Para garantir a integridade dos resultados, os recipientes devem ser identificados com o nome do paciente e a topografia que será submetida à análise de cada frasco. Para a identificação no frasco, recomendamos:
• Utilizar lápis preto 2B ou etiqueta impressa;
• Evitar utilizar caneta pois em caso de vazamento pode borrar os dados, inviabilizando a leitura;
• Identificar o frasco com o nome completo do paciente, identificação do sítio anatômico e demais informações quando necessário;
• Realizar a identificação no corpo do frasco e não na tampa, para não ocorrer troca e erro de identificação;
Quando houver biópsias com topografias diferentes, devem ser enviadas em frascos separados e devidamente identificados. Caso sejam inseridas amostras com designações diferentes no mesmo frasco, não será possível identificar as diferentes topografias.
Para solicitar frascos e coleta: Entre em contato conosco pelo fixo ou Whatsapp (43) 3322-1400
Durante o transporte de material biológico, o responsável deve portar a solicitação de exame para garantir a rastreabilidade da amostra.
7.1.4 ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
As orientações a seguir foram elaboradas com o objetivo de difundir informações dos procedimentos para envio de material biológico para análise no Laboratório DAP. Pretendemos que este documento auxilie a sua equipe nesta etapa do processo.
Alguns materiais possuem particularidades, esses requisitos
garantem a confiabilidade nos resultados:
• Em casos de lesões vesiculosas (ou bolhas) de pele e alopecias é necessário informar se a lesão foi retirada em sua totalidade ou parcialmente. Ressaltamos que a amostra ideal contém pele normal e lesional em amostras distintas.
• Caso seja necessário avaliar margem cirúrgica ou linfonodo, identificá-las através de fios de sutura com devida descrição na solicitação de exame;
• Em caso de feto, quando a gestação tiver duração igual ou superior a 20 semanas ou o feto tiver peso corporal igual ou superior a 500 (quinhentos) gramas e/ou estatura igual ou superior a 25 cm, não é realizada análise, devendo ser enviado para necrópsia ou sepultamento.
Após o procedimento de acondicionamento, identificação e fixação do material, deve-se realizar o preenchimento da solicitação de exame.
O procedimento de acondicionamento e identificação do material citopatológico deve ser realizado de acordo com o tipo de material em embalagem apropriada para evitar o vazamento das amostras e garantir a segurança dos profissionais envolvidos na logística, bem como, a qualidade do exame a ser realizado.
7.2.1 FRASCO E COLETA
O recipiente utilizado para acondicionamento do material deve ser apropriado para garantir a integridade do material, com mecanismo de segurança que impeça o extravasamento da amostra. A seguir algumas recomendações:
• Utilizar de preferência os frascos fornecidos pelo Laboratório DAP. Caso contrário, utilizar frasco rígido ou seringa com vedação;
Em caso de citologia meio líquido, deve-se inserir dentro do frasco a ponta da escova:
• Em caso de citologia convencional ou PAAF em lâmina, utilizar porta lâmina (tipo frasco), para proteger as lâminas, inserir no máximo três lâminas por frasco;
• Em caso de seringas, retirar a agulha e vedar com esparadrapo.
7.2.2 FIXAÇÃO DO MATERIAL
Para um diagnóstico adequado é importante manter a integridade morfológica celular, para isto devem ser respeitados os processos de fixação. Para fixar o material, recomendamos:
• Em caso de citologia convencional ou PAAF em lâmina:
a) Para fixação pode ser utilizado fixador citológico (spray), aplicação com 20 cm de distância cobrindo toda a área. No caso do uso de álcool 70% é necessário mergulhar totalmente a lâmina na solução;
b) Utilizar o fixador imediatamente para evitar ressecamento do material o que prejudica a análise.
• Para citologia meio líquido: utilizar frasco específico com fixador do fabricante;
• Em caso de líquido biológico: não utilizar fixador, manter refrigerado entre 6° a 10°C e encaminhar o mais breve possível para o Laboratório DAP:
a) Caso o envio ultrapassar 24h da hora da retirada do material do paciente, deve-se inserir álcool 70% no frasco em volume equivalente ao coletado para análise;
b) Conservar o material refrigerado. Não manter em temperatura ambiente ou congelar, caso contrário o material é inutilizado.
7.2.3 IDENTIFICAÇÃO DO FRASCO
Para garantir a integridade dos resultados os recipientes devem ser identificados com o nome do paciente e a topografia que será submetida à análise de cada frasco. Para identificação do frasco recomendamos:
• Utilizar lápis preto 2B ou etiquetas impressas;
• Evitar utilizar caneta pois em caso de vazamento pode borrar os dados, inviabilizando a leitura;
• Identificar o frasco com o nome completo do paciente, identificação do sítio anatômico e demais informações quando necessário;
• Realizar a identificação no corpo do frasco e não na tampa, para não ocorrer troca e erro de identificação;
Quando houver biópsias com topografias diferentes, devem ser enviadas em frascos separados e devidamente identificados. Caso sejam inseridas amostras com designações diferentes no mesmo frasco, não será possível identificar as diferentes topografias.
7.2.4 IDENTIFICAÇÃO DA LÂMINA
Para garantir a integridade dos resultados, as lâminas devem ser identificadas com as iniciais do nome do paciente e a data de nascimento ou número do prontuário que será submetida à análise de cada lâmina. Para identificação da lâmina recomendamos:
• Utilizar lâmina de vidro apropriadas fornecidas pelo Laboratório DAP;
• Identificar, na parte fosca da lâmina, as iniciais do paciente e data de nascimento ou número do prontuário, com lápis preto 2B;
Para solicitar frascos e coleta: Entre em contato conosco pelo fixo ou Whatsapp (43) 3322-1400
7.2.5 ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
As orientações a seguir foram elaboradas com o objetivo de reunir informações dos procedimentos para envio de material biológico para análise no Laboratório DAP. Pretendemos que este documento auxilie a sua equipe nesta etapa do processo.
A seguir, fornecemos algumas recomendações:
• No caso de esfregaço em lâmina o mesmo deve ser realizado:
a) De maneira uniforme com movimento delicado e firma na lâmina;
b) Evitar movimentos circulares, pois causam artefatos de amassamento e distorção das células, dificultando a análise da amostra;
c) Se o material for espesso deve ser confeccionada mais de uma lâmina.
• No momento da coleta do esfregaço é importante que não esteja obscurecido por hemorragia, muco ou células inflamatórias;
• Para a coleta de citologia a paciente deve seguir as orientações abaixo:
a) Não ter utilizado duchas ou medicamentos intra-vaginais nas últimas 48 horas;
b) Não ter relação sexual nas últimas 24 horas;
c) Não estar no período menstrual.
• No momento da coleta deve-se evitar o uso de pomadas ou cremes para lubrificar o espéculo.
Após o procedimento de acondicionamento, identificação e fixação do material, deve-se realizar o preenchimento da solicitação de exame, como descrito abaixo.
Toda amostra biológica deve ser acompanhada da solicitação de exame acordo com o modelo disponibilizado pelo Laboratório DAP. Caso a procedência já possua solicitação de exame própria, ressaltamos que todos os itens descritos abaixo devem constar na mesma, conforme Resolução CFM Nº 2.169/2017:
Para solicitar frascos e coleta: Entre em contato conosco pelo fixo ou Whatsapp (43) 3322-1400
Art. 8º O preenchimento das requisições de exame anatomo-patológico deve expressar de forma completa e clara as informações clínicas, hipóteses diagnósticas, localização anatômica da amostra e procedimentos necessários para o detalhado estudo do caso, incluindo, quando pertinente, colorações especiais, análise de margens cirúrgicas, multiplicidade de amostras, complexidade de peça cirúrgica.
Parágrafo único. O médico requisitante é responsável pelas condições de acondicionamento e adequada fixação das amostras, até o seu encaminhamento para o laboratório de Patologia.
Fonte: CFM, 2017.
No verso da solicitação de exame consta o termo de esclarecimento, informação e consentimento para transporte de amostra de material biológico. A procedência deve explicar ao paciente sobre a retirada da biópsia e que será encaminhada para análise no Laboratório DAP.
Ressaltamos que o serviço de transporte do material biológico é um benefício ao paciente, permitindo a acessibilidade ao serviço médico especializado, que realizará o exame.
Após o preenchimento da solicitação de exame, deve-se informar o Laboratório DAP que o material está disponível para retirada e transporte.
O Laboratório DAP disponibiliza o serviço de coleta de amostras na procedência, proporcionando um transporte seguro e comodidade ao paciente. O responsável é treinado para realizar esta atividade, bem como possui conhecimento para evitar a perda ou comprometimento das amostras, garantindo a rastreabilidade e estabilidade durante o transporte.
Para a coleta dos exames na procedência, o responsável pelo transporte deverá procurar o setor e/ou responsável pela entrega com objetivo de:
• Conferir o material a ser transportado;
• Assinar o protocolo de coleta/entrega da procedência;
• Fazer o acondicionamento dos frascos na caixa térmica, juntamente com a solicitação de exame;
• Realizar o transporte até o Laboratório DAP obedecendo as normas de trânsito;
• Entregar o material na recepção DAP para triagem.
TERMO DE ESCLARECIMENTO, INFORMAÇÃO E CONSENTIMENTO PARA TRANSPORTE DE AMOSTRA DE MATERIAL BIOLÓGICO
A confiabilidade dos nossos resultados está diretamente relacionada à etapa pré-analítica, e por isso torna-se fundamental seguir as orientações abaixo:
• Todas as amostras devem estar identificadas;
• As amostras enviadas devem ser fixadas e acondicionadas corretamente;
• Utilizar recipiente adequado (fornecido pelo Laboratório DAP);
• Preencher corretamente a solicitação de exame.
Estes processos devem ser cuidadosamente elaborados, evitando a rejeição do exame pelo Laboratório DAP.
No caso de identificação de algum critério de rejeição de amostra, que não tenha sido identificado pelo responsável do transporte, a recepção do Laboratório DAP realizará o contato com a procedência, informando a não conformidade, o que pode ocasionar rejeição do exame. Caso isto ocorra, será devolvida a solicitação de exame e o material juntamente com o comprovante de rejeição de amostras biológicas para regularização.
As amostras que apresentarem uma ou mais das ocorrências abaixo, serão devolvidas à procedência, acompanhadas do respectivo Comprovante de Rejeição de Amostras Biológicas.
CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO DE AMOSTRAS
• Material sem ou com fixação inadequada;
• Material sem solicitação de exame;
• Frasco sem identificação;
• Quantidade de frascos divergente daquela informada na solicitação de exame;
• Lâminas quebradas;
• Convênios nos quais não somos credenciados;
• Frasco com nome do paciente divergente daquele informado na solicitação de exame.
O laudo médico é um documento assinado pelo médico patologista, o qual descreve os elementos encontrados no exame realizado, observando as características de normalidade ou alteração existente.
Para garantirmos um bom fluxo das informações e padrão de atendimento, apresentamos abaixo as formas de acesso ao laudo dos exames:
• Portal DAP (www.daplondrina.com.br);
• Envio por e-mail;
• Entrega do laudo impresso.
O Laboratório DAP busca assegurar o sigilo e a proteção quanto às informações do paciente. Os resultados de exames pertencem somente ao paciente ou seu representante legal. Dessa maneira, o Laboratório DAP possui um sistema seguro de armazenamento eletrônico dos resultados o que impede que pessoas não autorizadas tenha acesso aos dados. Seguimos os processos abaixo:
• Toda a equipe de colaboradores é treinada para manter sigilo sobre todo e qualquer paciente dentro e fora do laboratório;
• Os laudos são entregues somente ao paciente (ou ao seu representante legal) e ao seu médico.
Caro Colega,
Este documento foi elaborado com as orientações e recomendações adequadas de manuseio e envio de materiais para garantir a qualidade, preservação e confiabilidade dos exames por nós realizados. Agradecemos essa parceria de sucesso que estamos firmando! Com certeza, trata-se de uma oportunidade para ambas as partes e que colheremos bons frutos. Gostaríamos de agradecê-lo pela confiança em nossos serviços, e estamos à disposição caso o médico tenha dúvidas ou queira discutir o caso. Saber da sua preferência nos incentiva a continuar nosso trabalho e buscar novas formas de satisfazer nossos pacientes e parceiros.
Gratos,
Laboratório DAP.